quinta-feira, 13 de setembro de 2012
O poder da fitoterapia
Conforme dados da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABIFT), os fitoterápicos representam cerca de 4 a 8% do mercado farmacêutico nacional, com faturamento entre 0,8 e 1,5 bilhão de reais
Você sabia que existem medicamentos de origem vegetal que podem ser usados para tratar desde uma simples gripe até um câncer?
Fitoterapia é uma palavra de origem grega, resultante da combinação de phito (plantas) e therapia (tratamento). Ela caracteriza a melhora de estados patológicos pela utilização de substratos naturais (tais como plantas frescas e/ou secas, assim como preparados à base das mesmas), a fim de prevenir, aliviar ou curar uma doença. Para tanto, diferentes partes de uma espécie (raiz, casca, flores ou folhas) podem ser utilizadas em variadas preparações para uso profilático ou terapêutico (Kalluf, 2008).
Segundo o fitoterapeuta André Resende, existem plantas para todos os tipos de doença, que podem ser indicadas para diferentes casos, em razão de seu uso oral apresentar um resultado, e o uso tópico, outro.
O interesse por essa tendência de tratamento cresce cada vez mais, o que pode ser percebido por um aumento representativo desses produtos no mercado. A categoria é responsável por movimentar globalmente o valor de aproximadamente 21,7 bilhões de dólares por ano. Conforme dados da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABIFT), os fitoterápicos representam cerca de 4 a 8% do mercado farmacêutico nacional, com faturamento entre 0,8 e 1,5 bilhão de reais.
Cientistas defendem que essa medicina permite ao ser humano se reconectar com o ambiente, acessando o poder da natureza, o que ajuda o organismo a normalizar funções fisiológicas, restaurar a imunidade enfraquecida, promover a desintoxicação e o rejuvenescimento. O especialista Alexandros Botsaris, membro do conselho diretor da ABIFT, afirma que "Eles apresentam uma melhor aceitação pelos consumidores em casos de problemas de saúde mais simples, que também são os mais frequentes, e não costumam causar dependência nem intolerância, além de apresentarem um custo de produção mais barato. Em alguns segmentos da terapêutica, seu desempenho é superior ao dos sintéticos", destaca.
De acordo com André Resende, "Não é porque é natural que não existem contraindicações, é preciso ter critério na dosagem. Por exemplo, o boldo é uma erva desintoxicante, mas em dosagens muito altas pode ser hepatotóxica".
Para acompanhar essa tendência que aumenta a cada dia no mercado farmacêutico abaixo segue algumas novidades:
Aswagandha (Ginseng Indiano):
Potente antioxidante e anti-inflamatório, melhora os sintomas de artrite e do reumatismo. Também possui ação energética, sendo indicado como tônico para aumento de energia, o que resulta numa melhora da saúde e no aumento da longevidade.
Catuaba Pó:
Poderoso estimulante do sistema nervoso, usado como afrodisíaco e estimulante sexual. Eleva a produtividade mental e melhora a circulação sanguínea.
Cissus Quadrangularis 40%:
Planta utilizada tradicionalmente na medicina africana e ayurvédica (indiana), rica em flavonoides. É um poderoso antioxidante, eficaz em promover a perda de peso e combater os sintomas da síndrome metabólica.
Fucoxantina 5%:
Carotenoide de origem marinha encontrado na Laminaria japonica. Possui ação termogênica, que age com eficácia no combate à obesidade. Também possui função antioxidante, melhora o funcionamento intestinal e apresenta ação hipocolesterolêmica.
Guaraná Pó:
Composto por cafeína e polifenóis, atua como estimulante e acelera o metabolismo, com consequente ação lipolítica e termogênica.
Hibiscus Extrato Seco:
Contém antocianidinas, vitamina C, flavonoides e polifenóis, que atuam como antioxidantes, hipocolesterolêmicos, detoxificantes e diuréticos, além de agirem como coadjuvantes nas dietas de emagrecimento e na saúde integral do organismo.
Marapuama Pó:
Tem ação estimulante do sistema nervoso central, antidepressiva, antirreumática e afrodisíaca natural.
Fonte: http://www.pharmanostra.com.br/revistaonline/edicao-28/poderfitoterapia
Kalluf, L. J. H. Fitoterapia Funcional ? dos princípios ativos à prescrição de fitoterápicos, Col. Nutrição Clínica Funcional. São Paulo, Paschoal Editora 2008, pp. 12-16.
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